Histórico

Centro Espírita Abibe Isfer, uma longa história.

A história do Centro Espírita Abibe Isfer faz parte da história da Federação Espírita do Paraná porque como todas as outras federativas, desde a sua fundação funcionou como Centro Espírita.
Quando foi inaugurada a atual sede da FEP em 31 de março de 1985, ela deixou de realizar atividades de Centro Espírita.Na ocasião, na presidência o Dr. Walter do Amaral considerou importante a continuidade do trabalho que vinha sendo realizado, destinando para tal a antiga sede, conhecida como velho casarão da Rua Saldanha Marinho, hoje Sede Histórica da FEP. Na antiga sede, as atividades doutrinárias de atendimento ao público, que sempre teve na FEP um referencial seguro na busca destes atendimentos, deveriam continuar existindo.

Um Centro Espirita, como departamento da FEP, foi então criado, em 26 de abril de 1987, na presença de antigos trabalhadores, diretores e convidados de outras casas federadas, em reconhecimento ao valoroso médium e trabalhador do Espiritismo no Paraná, Abibe Isfer.

O Centro Espírita “Abibe Isfer” passou a ser frequentado por centenas de pessoas de Curitiba e das cidades vizinhas que vinham em busca de atendimento espiritual, orientações, passes e estudar o espiritismo. Os anos foram se passando e o departamento “Abibe Isfer” cumprindo a função de divulgar a Doutrina Espírita com muito amor, entusiasmo e dedicação.
No entanto, o antigo prédio estava cada vez mais deteriorado pelo tempo, fato esse que determinou a necessidade de uma reforma urgente. A FEP alugou as dependências de um antigo cinema na mesma Rua Saldanha Marinho e transferiu o “Abibe Isfer” para lá ficar, até que a obra da reforma fosse concluída. Na ocasião, a Diretora do “Abibe Isfer”, indicada pela FEP, era a Sra. Nancy Westphalen Corrêa, e o presidente da FEP, o Sr. Mauricio Roberto Silva. Os trabalhadores e frequentadores ficaram ansiosos pelo retorno.

Neste período, após uma mudança nos departamentos da FEP, houve a extinção do departamento Centro Espírita Abibe Isfer dentro da Federação.
Na direção da instituição, D. Nancy Westphalen Corrêa teve fundamental papel durante o período de transição de departamento para uma Casa Espírita com direção própria, realizada por um grupo de associados. A partir de então, após acordo entre a diretoria do CEAI, os trabalhadores associados e a FEP, o CEAI teve autorização para utilizar o prédio localizado à Alameda Cabral, 275, em regime de comodato, para atender às pessoas que participavam das atividades doutrinárias no CEAI.

O prédio passou por uma necessária reforma, realizada a várias mãos, liderada pela D. Nancy. Surgiram os profissionais doando seus serviços, notadamente o Eng.º Civil Irineu de Souza que assumiu a responsabilidade da obra; o Eng.º Eletricista Emmanuel Pedro do Amaral Schoroeder que além de doar seus serviços não cobrou a mão de obra da instalação elétrica e doou grande parte do material necessário. Doações inesperadas apareceram, todos colaboraram financeiramente e auxiliaram com mão de obra na reforma da nova sede.

Em 15 de setembro de 2002, um grupo de mais de 100 trabalhadores funda o Centro Espírita Abibe Isfer – CEAI, aprova o seu Estatuto, em regime de colegiado e elege a primeira Diretoria Colegiada, a saber, Diretora Administrativa, Nancy Westphalen Corrêa; Diretora de Comunicação, Zecioni Terezinha Tavares; Diretora de Ação Social, Norma Sueli D’Andrade; Diretora de Atendimento Espiritual, Glaiz Glomb; Diretora de Estudos Doutrinários, Elizete Bahls Gomes da Silva; Diretor de Infância e Juventude, Eduardo Damião da Silva; bem como os membros do Conselho Fiscal.

Esta primeira diretoria eleita, assumiu a reforma do prédio cedido pela FEP, ao mesmo tempo em que trabalhou para que as atividades doutrinárias em nenhum momento sofressem solução de continuidade.
Em 30 de abril de 2003 o Centro Espírita Abibe Isfer abre as portas para a comunidade na nova sede, na Alameda Cabral, 275.

No ano de dois mil e treze, completada uma década de existência o Centro Espírita Abibe Isfer – CEAI teve, entre trabalhadores e frequentadores das palestras, passes, estudos, evangelização infanto-juvenil, ação social, acesso à biblioteca e livraria, aproximadamente sessenta mil pessoas atendidas nas suas dependências, uma demonstração do profícuo trabalho de divulgação e prática da Doutrina Espírita.

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